Fomos mais de 345 mil pessoas pressionando contra o PL 1904/24. Mas, enquanto ele tramita em regime de urgência no Congresso, uma nova ameaça aos nossos direitos está em curso: uma menina vítima de estupro está sendo obrigada a ser mãe pela Justiça de Goiás. Agora, precisamos agir para impedir que mais uma criança seja vítima da injustiça brasileira!
O Judiciário goiano está negando o acesso ao aborto legal a uma menina de 13 anos, vítima de violência sexual, que deseja interromper a gestação. Já é a segunda vez que a mesma juíza proíbe uma criança de realizar o aborto legal no estado de Goiás e não podemos deixar que a história se repita! A decisão do judiciário atende ao pedido do “pai”/genitor da menina, que é o responsável legal por ela. No momento, está nas mãos do Ministério Público reverter essa decisão e representar os interesses dessa menina na Justiça.
Esse caso é mais um exemplo de como a dificuldade de acessar o aborto é uma realidade vivida por meninas brasileiras. A decisão da justiça vai na mesma linha do PL 1904: com a naturalização da cultura do estupro, do casamento forçado de meninas e da gravidez infantil na nossa sociedade. Enquanto não barramos de vez o retrocesso que esse Projeto de Lei representa, precisamos continuar vigilantes para conseguirmos garantir o direito ao aborto a todas as meninas e mulheres em nosso país.
Já fizemos história uma vez e vamos juntas e juntos fazer novamente! Mas precisamos agir com rapidez, a menina já está com 30 semanas de gestação e cada segundo é importante para garantirmos que o procedimento seja realizado em segurança e o quanto antes.
Preencha o formulário ao lado e junte-se a nós para garantir o direito ao aborto legal a mais uma menina vítima no estado de Goiás. Nosso recado ao Ministério Público é claro: #CriançaNãoÉMãe